Como escolher um provedor de Cloud? Conheça os critérios de avaliação essenciais antes de decidir!

Iniciar uma jornada em nuvem pode ser uma grande vantagem para as empresas. Mas é importante escolher o provedor de cloud certo para garantir o sucesso da migração. Com tantas opções disponíveis no mercado, pode ser difícil saber qual é a melhor plataforma para atender às necessidades específicas do seu negócio.

A escolha do provedor de cloud deve ser cuidadosamente avaliada, levando em consideração uma série de critérios para que a migração seja tranquila e eficaz. Caso contrário, o processo pode trazer conseqüências indesejadas para a empresa.

Neste artigo, vamos explorar os principais fatores que as empresas devem considerar ao escolher um provedor de cloud, e como tomar a melhor decisão para garantir o sucesso da migração para a nuvem.

Critérios que precisam ser considerados antes de escolher um provedor de cloud

Quando se trata de migração para a nuvem, muitas pessoas acreditam que qualquer provedor de cloud pode atender às suas necessidades. Afinal, todos oferecem serviços e funcionalidades semelhantes, certo? No entanto, essa ideia não poderia estar mais equivocada. Cada provedor de cloud possui características, serviços e funcionalidades distintas. Listamos as principais que devem ser levadas em consideração

1. Políticas de segurança de um provedor cloud

O provedor de nuvem é responsável por armazenar dados críticos, sistemas e aplicações de empresas e clientes. Como todas essas informações precisam ser acessadas por meio da internet, é necessário que a plataforma mantenha uma boa política de segurança, a fim de impedir que as ameaças externas possam comprometer tudo que está inserido no ambiente cloud.

Segundo a Check Point Research (CPR), fornecedora global de soluções de cibersegurança, os ataques de malware e de ransomware às redes em nuvem aumentaram 48% em 2022.

Desse modo, pesquisadores alertam sobre a importância de sempre verificar as políticas de segurança do provedor de cloud, incluindo medidas de proteção de dados adotadas por ele e backup de dados.

2. Criptografia

A criptografia é um mecanismo avançado de segurança que codifica informações para que somente o pessoal autorizado tenha acesso a elas. A técnica já é utilizada há anos pela moeda digital Bitcoin, e se tornou uma tecnologia indispensável para proteger dados críticos dispostos na nuvem.

Para especialistas em privacidade digital da NordVPN, a criptografia está entre as 7 principais tendências de 2023. Diante dos avanços tecnológicos, mesmo algoritmos sofisticados podem ser quebrados em uma pequena parcela de tempo por criminosos. Portanto, serão cada vez mais necessários provedores de nuvem que utilizam de ferramentas novas e poderosas para impedir essas ações, tal qual a criptografia.

3. Compliance

Outro ponto de atenção envolve o compliance. O provedor precisa garantir que o ambiente em nuvem, assim como os serviços oferecidos nele, estão em conformidade com as normas, regulamentações e padrões de segurança cibernética.

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é uma norma brasileira que estabelece regras para coletar, armazenar, processar e compartilhar informações. Assim, provedores de cloud que realmente se preocupam com a privacidade e a segurança dos seus usuários, precisam garantir o cumprimento dessa lei e demais regulamentações.

4. Controle de acesso

Sem um controle de acesso, qualquer pessoa não autorizada pode acessar o ambiente em nuvem e manipular dados, sistemas e aplicações. Para impedir que isso ocorra, o provedor de cloud precisa oferecer um conjunto de ferramentas e técnicas que gerencia os usuários e impede o roubo de identidade.

5. Transparência

Também é importante que o provedor de cloud seja transparente sobre as suas práticas de segurança e forneça informações atualizadas sobre como os dados de clientes são protegidos. Fora isso, é necessário deixar claro quais medidas serão tomadas caso incidentes ocorram e os mesmos afetem seus dados, sistemas e aplicações.

Além de transmitir mais tranquilidade para a sua empresa, isso demonstra que o provedor de cloud realmente atua com seriedade no mercado e que fará tudo que é necessário e estiver ao seu alcance para garantir proteção e segurança aos seus usuários.

6. Suporte

Além de oferecer boas políticas de segurança, criptografia, compliance, controle de acesso e transparência, não podemos esquecer que a plataforma também precisa entregar um suporte ágil e humanizado ao cliente. Isso é muito importante para evitar qualquer tipo de transtorno ou contratempo, caso a sua empresa precise esclarecer dúvidas ou requeira suporte técnico.

O provedor também precisa informar quais canais de comunicação estão disponíveis para atendimento e, principalmente, em quais horários estão funcionando para atender às necessidades e urgência dos seus usuários.

7. Precificação

Outro ponto de atenção envolve a cobrança. O gestor precisa verificar se a precificação para usar os serviços do provedor de cloud é em reais ou se tem variações cambiais. Essa informação pode ser útil para planejar o orçamento e evitar que a falta de recursos em caixa impeça o uso das funcionalidades em nuvem.

Além disso, é importante validar se o provedor entrega flexibilidade quanto à contratação dos serviços, ou seja, a empresa pagará apenas pelo que usar ou será necessário adquirir um pacote com funcionalidades que, de momento, podem não ser tão interessantes para as suas necessidades?

8. Certificação do data center

As certificações são declarações formais dadas por entidades certificadoras que comprovam a qualidade e a segurança dos data centers, garantindo que as infraestruturas atendem às normas e padrões internacionais.

Provedores de cloud que não oferecem certificações não atestam a qualidade, segurança e confiabilidade da sua infraestrutura, o que significa que a empresa pode vir a enfrentar problemas futuros relacionados à perda de dados, funcionalidades, entre outros.

Leia aqui: 7 certificações que atestam a qualidade e a segurança de um data center

9. Certificação da equipe de especialistas

A equipe de especialistas cuida de todo o processo de migração para nuvem e são responsáveis por monitorar os ambientes digitais. Nesse sentido, o gestor de TI deve avaliar se o provedor escolhido tem a certificação desses profissionais para comprovar que a equipe que cuida da infraestrutura cloud tem a expertise e o embasamento técnico necessários para executar os serviços.

10. Infraestrutura de rede

Por último, o gestor também deve verificar se a plataforma cloud e as tecnologias entregues pelo ambiente em nuvem estão alinhadas com os seus objetivos de negócio e atendem às suas necessidades.

Uma plataforma que não tem os recursos necessários pode não proteger totalmente os dados, sistemas e aplicações da empresa.

Ignorar esses critérios pode resultar na escolha equivocada de um provedor, trazendo riscos, falhas na segurança, interrupções de serviços, baixa performance, suporte técnico insuficiente e custos excessivos são apenas alguns exemplos dos problemas que podem ocorrer.

Se a sua empresa já utiliza um provedor de cloud, é importante verificar se ele está alinhado com os critérios apontados neste artigo e, se necessário, considerar a possibilidade de migrar para um provedor mais adequado.

Diante desse cenário, é importante realizar uma avaliação criteriosa dos provedores de cloud disponíveis e verificar se eles atendem aos requisitos necessários para garantir a segurança, confiabilidade e escalabilidade do serviço.

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