Migração para a nuvem: 5 praticas efetivas para reduzir custos em licenças e softwares

A urgência de reduzir os custos em licenças e softwares pode motivar muitos profissionais a buscar alternativas inadequadas que, em um primeiro momento, parecem resolver o problema. Uma pesquisa global da BSA | The Software Alliance mostra que 46% dos softwares utilizados no Brasil não estão licenciados corretamente, contrariando a Lei do Software e do conjunto de Leis de Direitos autorais

Recorrer a programas piratas parece uma alternativa interessante por reduzir os custos de operação em velocidade recorde, mas fato é, que essa ação pode ser extremamente prejudicial, acarretando uma série de multas, problemas legais e vulnerabilidade.

As plataformas em nuvem vieram com a proposta de minimizar os custos de operação da TI, entregando recursos e funcionalidades acessíveis que atendem às necessidades organizacionais. Em estudo, 84% dos CIOs relataram que os custos com aplicativos foram reduzidos com a migração para a nuvem. Outro levantamento apontou que 21% das organizações que migram para a nuvem conseguem economizar até 21% por ano.

No entanto, só migrar para o ambiente cloud não é suficiente para reduzir os custos. Na verdade, é necessário que o gestor coloque em prática algumas ações estratégicas específicas, ainda mais quando o foco é reduzir custos em licenças e softwares.

As licenças de software empresarial possuem data de expiração e a utilização de aplicativos sem licença torna-se cada vez mais comum. Dessa forma, os gerentes de TI frequentemente encontram-se sobrecarregados com planilhas de controle e com o gerenciamento de ativos legados, muitas vezes utilizando ferramentas ineficientes e desatualizadas.

O controle de sistemas de hardware e software, a resolução de tickets de problemas e o planejamento de necessidades futuras se transformam em um verdadeiro pesadelo. Torna-se difícil pensar estrategicamente sobre as alocações de TI quando não se tem o gerenciamento adequado do que já se possui. Por isso listamos 5 práticas para reduzir custos em licenças e softwares em nuvem.

Práticas em nuvem para reduzir custos em licenças e softwares

Os custos com licenças e softwares ocupam a primeira colocação nos gastos de TI corporativo. Hoje, as empresas dependem de muitas ferramentas para realizar suas operações internas, e por precisarem pagar por cada um desses sistemas, os valores ao final do ano podem ser bem expressivos.

Nesse sentido, buscar práticas que ajudem a reduzir esses custos é uma tarefa árdua para o gestor de TI, principalmente se o empresário ou o dono da empresa não estiver disposto a abrir mão da mesma qualidade das ferramentas que possui.

Dimensionamento de recursos

Existem muitos produtos e serviços dispostos na nuvem, mas isso não significa que a empresa fará uso de todos eles. Assim sendo, é muito importante que o gestor monitore e faça o dimensionamento de recursos, a fim de manter em sua infraestrutura cloud apenas aqueles que atendam às reais necessidades de negócio. 

Ainda, caso haja uma máquina virtual ociosa, por exemplo, o recomendado é que o profissional redimensione-a para uma instância menor. Verificar se há recursos desnecessários sendo pagos, como é o caso de largura de banda e armazenamento inutilizado, também é interessante. 

Utilização de reservas e comodidade

Alguns players proporcionam descontos exclusivos para os usuários que fizerem reservas antecipadas de recursos e aplicações. Portanto, o gestor de TI pode usar esse benefício para obter bons descontos e gerar mais economia para a empresa. Outros provedores também oferecem descontos relacionados à comodidade. Nesse caso, quanto mais tempo for usado por um determinado recurso, maior será o valor abatido sobre o seu valor. Ainda, o gestor pode pagar pelos recursos contratados, indiferente de consumo, e no final do mês sua fatura não ter nenhuma oscilação por isso, isso é um diferencial no mercado.

Otimização do uso de licenças

Também é preciso verificar se o uso das licenças está sendo devidamente aproveitado pela equipe interna. Caso apenas metade dos usuários estejam usando as licenças contratadas no setor de TI, por exemplo, pode ser interessante para o gestor aplicá-las em outras áreas da empresa que também podem vir a se beneficiar. 

Além disso, é importante que o profissional identifique se existem licenças que estão sendo pagas — mas não estão sendo usufruídas — ou que não têm mais relevância nas estratégias. 

Uso de soluções open source

Existem soluções open source que podem ser usadas pelos usuários e a empresa não precisa necessariamente pagar por isso. Isso porque, essas ferramentas são de código aberto e não têm qualquer tipo de taxa de licença. 

Assim, além de ajudar na redução de custos, vale mencionar ainda que muitas soluções open source são personalizáveis. Logo, a empresa pode muito bem adaptá-las de acordo com as necessidades de negócio sem ter que arcar com custos adicionais.

Renegociação de contratos

Por último, é muito importante que o gestor saiba renegociar os contratos com provedores de nuvem e licenças de software, para que o valor realmente faça sentido às estratégias e os custos sem extrapolar o orçamento. Desse modo, se a empresa não estiver mais precisando de um determinado recurso ou funcionalidade, não existe mais sentido pagar por ele. 

As práticas ajudam a reduzir os custos em licenças e softwares, mas o gestor de TI precisa ter consciência de que a otimização dos recursos em nuvem é um esforço contínuo. As necessidades do setor e da empresa podem mudar com o passar do tempo, e é necessário saber gerenciar o ambiente em nuvem de modo que atenda essas necessidades e não gere despesas extras. 

Como a nuvem ajuda a reduzir custos em licenças e softwares?

A utilização da computação em nuvem elimina todos os custos necessários para a instalação de um data center, tais como racks de servidores, consumo de eletricidade, aquisição de hardware e software, e também a necessidade de mão de obra qualificada para gerenciá-lo, além da infraestrutura física. Ademais, a adoção dessa tecnologia permite evitar despesas com a compra de equipamentos obsoletos e softwares incapazes de lidar com a demanda da sua empresa.

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