O que é a geração pandemia? Confira!
Você já ouviu falar no termo: Geração Pandemia? Essa é uma das discussões acerca do cenário epidêmico, onde vários especialistas estão refletindo uma possível geração ocasionada pelo momento que estamos passando. E hoje, aqui no blog post da Optidata, você vai descobrir: o que são, como vivem, do que se alimentam e muito mais!
Brincadeiras à parte, o objetivo deste artigo é trazer alguns pontos importantes de reflexão sobre essa nova geração (denominada por muitos como geração pandemia), entendendo o que podemos aprender e, até mesmo identificar se nós nos enquadramos nela, afinal não existe uma demarcação de tempo, diferente das demais gerações conhecidas que são identificadas por um período específico.
Geração Pandemia
Essa nova geração, é denominada por alguns autores como: geração pandemia ou também geração C. Ela é exclusivamente demarcada a partir de 2020 com o início da pandemia e o seu fim ainda não existe, pois estamos vivendo este período ainda. (Data do artigo: 2021)
Geração pandemia e suas fases
A nova geração pode afetar todas as faixas etárias e implica diretamente no comportamento de determinadas ações do hoje e do futuro. Ou seja, é possível ver que as crianças que nasceram neste período tiveram menos contato com outras crianças, se tornando mais isoladas e isso afeta no comportamento social.
As crianças que já estão na fase escolar, viram a possibilidade da educação de forma remota com meios tecnológicos e isso pode ser bom e também ruim, tudo vai depender de como elas encaram esse processo em conjunto com a sua família. O reflexo disso, poderá ser visto em um futuro breve.
Já quando se fala da fase adulta, temos um cenário onde movimentos disruptivos ocorreram, como por exemplo, rompimento de carreiras, trocas de trabalho, mudanças de cidades, empreendedorismo, entre outros fatores. O principal motivo por trás dessas ações é que as pessoas começaram a refletir que precisam viver o hoje e realizar os seus sonhos e objetivos.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Edelman “As pessoas estão tomando decisões de troca de trabalho, as mesmas desejam novas experiências e para isso há momentos de reflexão e quebra de carreiras.”
O instituto traz outro dado importante para reflexão: “61% das pessoas escolhem trabalhos a partir das crenças.” A decisão é baseada no que elas acreditam, e se um trabalho, profissão, lugar, não fizer sentido para a vida dessa pessoa ela rompe a jornada.
Isto está relacionado à questão de propósito, e no caso das empresas os colaboradores desejam cada vez mais se identificarem com a cultura dos lugares que estão inseridos, caso contrário, estão dispostos a abrirem mão da sua estabilidade para buscar algo que lhe traga satisfação pessoal e profissional.
Adentrando neste assunto, percebemos uma mudança de pensamento por parte de empresas no início da pandemia e agora. Em março de 2020 muitas Big Techs adotaram o home office e muitas delas, seguem até hoje neste formato.
Entretanto, houve um movimento muito grande para que o home office se tornasse o “novo normal” dos trabalhos. Após quase dois anos e com a diminuição dos casos de COVID, é perceptível o fluxo de grandes corporações para a volta dos colaboradores aos escritórios.
Nestes últimos dias podemos acompanhar o caso da Google, a qual propôs a volta dos colaboradores para o escritório com o formato híbrido, um dos pré requisitos é que as pessoas se conectem e saibam o que está acontecendo na empresa. Abaixo você acompanha algumas discussões acerca deste assunto, publicado pela Startse:
“A frustração em ter de voltar ao escritório também invadiu as redes sociais. Na última semana, Chris Broadfoot, programador da unidade Google Cloud afirmou em seu perfil do Twitter que vários de seus colegas vão pedir demissão se forem forçados a voltar ao escritório em setembro. Vários outros funcionários se juntaram à discussão para assinar a mensagem, alguns dizendo que podem procurar outro emprego se o Google os obrigar a voltar para o escritório.
Outro funcionário do Google ouvido pelo Business Insider disse que pelo menos dois vice-presidentes de sua divisão mudaram de cidade permanentemente durante a pandemia e esperavam que não precisassem voltar ao escritório.
Já empresas como Twittter e Microsoft, anunciaram que seus funcionários poderão trabalhar de casa de forma permanente, o Google nunca afirmou que adotaria o trabalho 100% remoto para seus funcionários. Na verdade, a companhia tenta adotar um regime mais flexível. Em dezembro do ano passado, ela anunciou que testará um novo modelo flexível, em que seus colaboradores devem trabalhar no escritório três dias por semana.” Startse
Certamente é uma discussão complexa e que será testada pelas empresas. Mas, é possível perceber que o trabalho será mais flexível, entretanto, ainda é necessário a conexão e o pertencimento entre colaboradores e empresa. As boas ideias são construídas por essa troca de experiências.
Talvez, a geração pandemia, nos mostre daqui alguns anos que não será necessário um lugar para que as boas ideias tomem conta de estratégias sólidas. E já podemos ver um movimento onde: “muitas empresas têm diminuído drasticamente grandes escritórios centrais e transformado em células de trabalho regionais. O conceito, chamado de squad office, permite que os funcionários possam trabalhar mais próximos de casa, reduzindo a mobilidade excessiva e transformando seus escritórios matriz em algo maior do que somente “mesa e cadeira”. Startse, Tiago Alves, CEO da Regus e Spaces no Brasil
Nós acreditamos em um formato flexível, onde nosso colaborador possa ter boas ideias em diferentes lugares, e ser inspirado pelo que mais gosta. Mas, cremos que é necessário a experiência face to face, às boas risadas e conversas entre colegas de trabalho… Para nós, isso também é importante para a construção da cultura da empresa.
Certamente, a pandemia veio para nos mostrar que tudo o que acreditávamos ser normal pode ser desconstruído. E a geração C, molda isso em suas atitudes e disrupções. O tempo começa a valer mais, e as pessoas já não querem apenas viver no comodismo do dia a dia.
E no seu ponto de vista enquanto pessoa ou empresa, como a geração C influencia nas suas escolhas e decisões? Vamos adorar ler seu comentário!